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Prefeito José Ronaldo (DEM) sancionou, na Tribuna da Câmara Lei de autoria do Ver. Lulinha, que obriga as instituições bancárias públicas ou privadas e as cooperativas de crédito contratar vigilância armada para atuar 24h em Feira de Santana.

Voz de Feira

A sessão solene realizada na noite desta terça-feira (20), na Câmara Municipal de Feira de Santana de iniciativa do vereador Luiz Augusto de Jesus – Lulinha (DEM) em comemoração ao Dia Nacional do Vigilante foi marcada por muitas homenagens a categoria, na ocasião os vigilantes ganharam um presente: o Prefeito José Ronaldo de Carvalho (DEM) sancionou, na tribuna, a Lei de n°80/2017 de autoria do vereador Lulinha, que obriga as instituições bancárias públicas ou privadas e as cooperativas de crédito localizadas no Município de Feira de Santana a contratar vigilância armada para atuar 24h, inclusive em finais de semana e feriados. Vale ressaltar que foi a primeira vez que uma Lei foi sancionada durante uma sessão solene, e conforme compromisso assumido pelo prefeito a lei foi publicada no Diário Oficial nesta quarta-feira (21).

Durante o início da solenidade, na saudação aos convidados, o vereador Lulinha lembrou que as atividades de segurança privada tiveram origem nos Estados Unidos, em 1850 e surgiram no Brasil em 1960, devido ao aumento de assaltos a instituições financeiras. Ele destacou a atuação do sindicato, criado em 2013. “O curso de formação de vigilantes segue rigorosamente recomendações da Polícia Federal”, destacou o vereador, que também abordou os riscos da profissão. “Eles estão expostos para que as pessoas sintam-se seguras”, afirmou.

Em seguida, no uso da tribuna, o vice-presidente do Sindicato dos Vigilantes de Feira de Santana, Juracy Mendes da Conceição, falou sobre a história da entidade e do perfil do profissional da área. Ele citou o empenho do vereador Luiz Augusto de Jesus pela valorização da categoria. “Temos quatro leis de sua autoria”, frisou.
O palestrante da sessão solene comemorativa do Dia do Vigilante, o presidente da Confederação Nacional dos Vigilantes, José Boaventura Santos afirmou da luta da categoria “Nossa categoria ainda é invisível”, disse.

Apesar dos riscos da profissão, “que está presente em todas as fases da vida das pessoas e não é percebida”, José Boaventura disse que houve avanços ao longo do tempo e citou as leis municipais que contemplam a categoria, seja criando novos postos de trabalho, seja garantindo mais segurança para os clientes de bancos, por exemplo. “Conseguimos, junto com os bancários, que os bancos instalassem divisórias nos caixas, para evitar que pessoas que sacassem grandes somas fossem assaltadas quando saíssem”, contou.

Ainda em sua palestra, lembrou que por volta de 1999, 2000, tentaram substituir os vigilantes por câmeras, mas não deu certo, pelo diferencial que os vigilantes representam para a sociedade. José Boaventura destacou ainda o estado de pressão em que eles trabalham e o fato de estarem em constante capacitação. “Estamos entre as raríssimas profissões que a cada dois anos tem que provar que somos pessoas honestas”, ressaltou. Caso o vigilante não pode tenha qualquer pendência judicial ou policial é afastado da função.

A sessão que lotou o plenário e a galeria da Casa da Cidadania foi presidida pelo vereador Isaías dos Santos, que compôs a Mesa de Honra ao lado do prefeito José Ronaldo, o palestrante José Boaventura, o presidente do Sindvigilantes, Wilson Pereira dos Santos e o vice-presidente do sindicato da classe, Juracy Mendes e no plenário foi composto por representantes da categoria como: o senhor João Ricardo, Diretor do Grupo AVI Segurança Privada e Serviços. O encerramento da solenidade foi em alto estilo com a execução do Hino a Feira de Santana pela cantora CéliahZaiin, seguida de uma recepção em clima das festas juninas para os vigilantes.

 

 

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