Voz de Feira
Cerca de 20 parentes de Renné Senna, assassinado em 2007 – dois anos após ganhar R$ 52 milhões na Mega-Sena – acompanham o julgamento de Adriana Ferreira Almeida, viúva da vítima, acusada de ser a mandante do crime. A ex-cabeleireira, que chegou a ser absolvida em 2011, está sendo submetida a um novo júri, em uma sessão plenária iniciada às 10h55 desta terça-feira, no Fórum de Rio Bonito, na Região Metropolitana do Rio.
– Queremos que a justiça seja feita, já que a vida dele não podemos ter de volta. Só vamos arredar o pé daqui quando houver uma solução – diz Mirian Senna, uma das irmãs de Renné.
De acordo com Mirian, Adriana dicifultava o acesso dos parentes a Renné e impedia até que eles fossem ao sítio onde ele morava, em Rio Bonito.
– Ele dizia que ela era muito ambiciosa, que não parava em casa, que não cuidava dele. Ela tomava conta de tudo, tinha todas as informações dele. Estava com a faca e o queijo na mão para fazer o que quisesse. Por mim, poderia ter levado o dinheiro e deixado meu irmão – diz Mirian.
![Renata Senna, filha de Renné](http://extra.globo.com/incoming/20641994-61b-7aa/w448/renata-senna.jpg)
Os parentes e amigos de Adriana que acompanham o julgamento evitam falar com a imprensa.
A previsão é que o julgamento dure três dias. Às 15h30 desta terça-feira estava sendo ouvida a quinta testemunha – foram duas se defesa e três de acusação. No total, estão previstas oito testemunhas de acusação e 15 de defesa.
![A ré Adriana Almeida](http://extra.globo.com/incoming/20642003-95e-3d1/w448/adriana.jpg)