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Pandemia potencializa doenças psicossomáticas.

Por Karla Ferreira

Doenças que mesmo após extensas investigações médicas que não apresentam razões aparentes não são incomuns, mas a ansiedade causada pela pandemia do covid-19 aumentou a incidência das chamadas doenças psicossomáticas. A percepção é feita por especialistas, que alertam para a importância de cuidar não só do corpo, mas também das emoções.

Uma pesquisa realizada em Maio de 2020 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) com cerca de 400 médicos de 23 estados e do Distrito Federal, mostra que 89% dos especialistas, destacaram o agravamento de quadros psicossomáticos em seus pacientes devido a pandemia de covid-19.

A pesquisa também mostra que médicos receberam paciente novos, que nunca haviam apresentado sintomas psiquiátricos antes, do início da pandemia e do isolamento social.
Estar sob constante pressão, seja por medo de adoecer, de perder o emprego ou qualquer outra mudança indesejada, faz com que o corpo responda negativamente.
Os atendimentos dessa especialidade aumentaram 47,9% desde que a pandemia começou.

Formada pela junção das palavras gregas psique ( que significa alma) e soma (corpo), as doenças psicossomáticas indicam enfermidades relacionadas as emoções, de acordo com a Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional (SBIE). Os sentimentos funcionam como uma espécie de interface que liga o cérebro e o corpo físico. Por isso, sempre que há uma emoção, o corpo responde de alguma forma.
O estresse é o grande vilão da história, e é exatamente o que a população mundial está sofrendo, um grande momento de tensão. E com isso, o isolamento social vem sendo um dos maiores agravantes de doenças psicossomáticas do momento!

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