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O SILÊNCIO DO SOCIOEDUCATIVO EM FEIRA DE SANTANA

Por:  Zito – Diretor de Formação do SINDAP

No mês da data base da categoria, oportunidade de reivindicar a reposição das perdas financeira de 2015, questionar o modelo administrativo adotado no sistema sócio educativo na Bahia, estabelecer as diretrizes para o piso salarial nacional, reconhecimento da profissão de Agente Socioeducador e reparação das decisões equivocadas que prejudicaram o funcionamento das Unidades Socioeducativas, observamos um constrangedor e preocupante silencio do pessoal lotado no Case Zilda Arns em Feira de Santana.

Nas Unidades de Salvador e Região Metropolitana, a categoria reagiu a inoperância e inercia estatal e entrou em greve até nossos apelos terem a devida ressonância junto aos Órgãos mantenedores do sistema. A estratégia do Governo de silenciar os meios de comunicação, não surtiu o efeito esperado, além do movimento de greve, realizamos caminhadas em no bairro de Tancredo Neves, Joana Angélica, Avenida Sete e Corredor da vitória dando visibilidade a nossa luta pela dignidade da categoria.

A resistência da companheirada do Zilda Arns, me traz a reflexão acerca das motivações que levou a silenciarem diante da oportunidade de protestarem contra as demissões injustificadas, falta de pagamento das horas extras, salário defasado, assédio moral, insalubridade no ambiente de trabalho, equipamentos inadequados entre outras queixas que chegaram ao Sindicato. A pressão psicológica exercida sobre o grupo, medo de perder o emprego, ruídos na comunicação com o Sindicato ou simplesmente deixar como está para ver como é que fica, pode justificar a reserva em se manifestarem.

Na verdade, é não é justo, profissionais numa atividade com a complexidade do sócio educativo, estarem sem contrato desde outubro, diante da inercia do Estado que ignora os apelos da categoria.

Companheirada, se liga, só a luta verdadeiramente liberta!

 

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