Por Cloves Pedreira
Há indícios de que está morrendo muita gente contaminadas pela Covid 19 em Feira de Santana, devido ao desaparelhamento do município, descompromisso e desprezo à vida humana pelo poder público municipal. dia 25
Um senhor de 46 anos, que não divulgaremos o nome para proteger sua família, deu entrada na UPA da Mangabeira dia 25/05, mesmo com regulação autorizada desde segunda feira dia 1, chegou a óbito nesta terça feira 2, à tarde.
Dado ao desespero da família, procurei o Deputado Zé Neto e passei-lhe o fato, algumas horas mais tarde, fui informado por uma pessoa que acompanhava o caso que o paciente havia conseguido regulação, na segunda feira 1 a tardinha, entretanto na terça, dia 2 pela manhã, o paciente não havia sido trasladado por falta de uma ambulância UTI, o município de Feira de Santana, não possui sequer uma ambulância com esta estrutura.
Nesta terça feira, ao acordar pela manhã, fui informado que o estado de saúde do paciente estava se agravando e o mesmo ainda não havia sido regulado para a capital baiana. Imediatamente, entrei em contato com a secretária de saúde Denise Mascarenhas, participei-lhe o fato, ela não tinha conhecimento deste caso, e respondeu-me que o providenciar o transporte do paciente não era de responsabilidade do município.
Hoje foi um dia de cão para família e amigos do paciente, Já à tarde, sua esposa foi chamada à unidade de saúde onde foi comunicada que seu esposo faleceu.
O que está acontecendo em Feira de Santana em relação ao que está sendo desenvolvido para o Combate a Covid 19, por parte do município, é algo cheio, completamente coberto de trevas, onde não existe qualquer claridade; escuro, caliginoso.
O prefeito Colbert Martins está pavimentando ruas do centro da cidade, recentemente anunciou obras em Humildes, palco de um desentendimento entre Fabiano da Van e Zé Curuca, pra ver quem mais trabalha para o distrito, quando ambos, até o momento não apresentaram nada de tão relevante assim.
Na sexta feira, a secretaria de saúde enviou uma ambulância, sem as mínimas condições, apenas com o motoristas, e sem respirador, o paciente com medo de morrer, segundo informações de um membro da família, recusou-se entrar naquele transporte.