Por Cloves Pedreira
Mais da metade dos votos obtidos pelo PT nestas eleições 2020 em Feira de Santana não configura o resultado da fidelidade partidária, mas sim, um desejo de mudança.
O Petismo em Ferira ainda está preso à velha política, ressuscitando velhas raposas e velhos dinossauros da política como Tarcísio Pimenta, Eliana Boaventura, e outras figuras mumificadas pela cor vermelho, sem resultados efetivo de capilaridade eleitoral, e que já cumpriram seus ciclos, em detrimento de pensamentos progressistas.
Para chegar em 2024 com possibilidades de disputar com chances de vitória, o PT feirense precisará rever seus conceitos de privilégios, monitoramento da máquina, união com partidos progressistas que estão em fase de renovação, desconstruir a manipulação religiosa apresentando uma perspectiva cristológica, doutrinamento político das periferias, filiando inclusive novas lideranças que formarão a proporcional em 2024.
A direita tem atuado e implementado ações e estratégias que atua eficazmente a raquitização da esquerda não apenas em Feira, mas também na Bahia, no Brasil porque não dizer, no mundo?! E uma das armas mais poderosas da direita para se fortalecer politicamente no mundo é usar as armas da esquerda contra ela própria.
Não vale como positivo tentar minimizar a vitória da direita, e não tomem como surpresa a reeleição de Bolsonaro. Só perde pra Lula!