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Coronavírus: após bom desempenho inicial, Hong Kong está em situação crítica com centenas de novos casos

Voz de Feira

A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, relatou neste domingo (19) que a situação está “crítica” no país com relação à luta contra a Covid-19. A ex-colônia britânica identificou mais de 100 novas contaminações em 24 horas, um recorde.

“Acho que a situação é realmente crítica e nada sugere que esteja sendo controlada”, disse Lam aos jornalistas, acrescentando que mais de 500 novas infecções foram registradas nas últimas duas semanas.

Um total de 108 novos casos foram identificados só no domingo, elevando o total 1.886 casos, com 12 mortes.Publicidade

De exemplo à fonte de preocupação

A região semiautônoma foi uma das primeiras áreas afetadas pela epidemia que surgiu no centro da China. Inicialmente, Hong Kong registrou resultados muito bons na luta contra a pandemia, a ponto de quase conseguir acabar com as contaminações locais, em junho.

Desde que o primeiro caso de coronavírus importado de Wuhan apareceu, em 22 de janeiro, as autoridades de Hong Kong acompanharam cada caso, confirmado ou suspeito, de perto. Eles foram imediatamente colocados em confinamento solitário, todos os seus contatos foram rastreados e submetidos à vigilância médica. Essas medidas ajudarm a evitar o contágio maciço, a superlotação dos hospitais e o confinamento completo.

No entanto, o número de casos começou a aumentar novamente nas últimas duas semanas e os médicos agora lutam para identificar as cadeias de transmissão do coronavírus no território densamente povoado de 7,5 milhões de pessoas.

Na semana passada, as autoridades ordenaram novas medidas de distanciamento social, incluindo o fechamento de academias e boates, exigindo também o uso de máscaras no transporte público. A partir das 18 horas, os restaurantes só podem servir comida para viagem.

Dessa vez, Carrie Lam anunciou novas medidas, incluindo um plano para tornar obrigatório o uso de máscaras em espaços públicos fechados e a obrigação de trabalho à distância para o pessoal não essencial ao serviço público.

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