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Carta aberta do vereador Luiz da Feira à população feirense. Assunto: Shopping Popular

Por Cloves Pedreira

O Vereador Luiz Ferreira Dias (Luiz da Feira), vem a público expor mais uma vez sua insatisfação com a questão do Shopping Popular, bem como esclarecimentos acerca da reunião fechada entre os seus colegas vereadores, o secretário Antônio Carlos Borges Júnior e a imprensa no último dia 26 de junho de 2019. Como conclusão dessa reunião,

o Edil esclarece que, mais uma vez o Secretário Antonio Carlos Borges Júnior não respondeu nenhum questionamento que lhe fora feito na referida reunião, somente explanou um projeto que camufladamente todos já conhecem sua estrutura, ou melhor, conhecem o que os interessados permitem conhecer do procedimento, mas, isso não era nenhuma surpresa, uma vez que desde o início a omissão é a realidade do procedimento licitatório e executório do Shopping Popular.

Entretanto, o que mais incomoda este vereador é a passividade da Câmara Municipal desta cidade, no tocante a permitir que o Secretário escolhesse ser ouvido em uma reunião privada, e, não em audiência pública como deveria ter sido feito desde o início das denúncias por mim feitas na Casa da Cidadania, passado pelo crivo dos questionamentos de qualquer vereador, bem como do conhecimento de qualquer cidadão.

Desde o início cumpri rigorosamente a minha investidura funcional de fiscalização, demonstrei as irregularidades que estavam sendo feitas com os camelôs de Feira de Santana, fui acusado injustamente por enfrentar os interesses escusos e contrários às necessidades da população, não tive apoio majoritário da Câmara para nem sequer ter requerimentos aprovados para que tivéssemos transparência de todo o processo do Shopping Popular, mesmo estando todos os indícios de irregularidades claros e visíveis.

Agora não há como esconder que o Shopping Popular não foi construído para o camelô de Feira de Santana, que o mesmo, na verdade, sempre foi pensado na intenção de ser vendido a qualquer comerciante que tenha condições financeiras para comprá-lo. Prova é que agora está mais do que claro que, nunca existiram 1800 boxes e 31 lojas âncoras, aliás, a própria assessoria jurídica do Consórcio vencedor da licitação informa não existir a palavra lojas âncoras no contrato de concessão, o que, portanto, permitiu que essas lojas, como na citada reunião fossem transformadas em 1200 boxes que serão vendidos a qualquer pessoa pelo grupo que está construindo o empreendimento.

Portanto, este vereador reafirma seu compromisso de permanecer na defesa dos interesses do povo, dos direitos humanos e batalhando pela boa aplicação da justiça social. Luiz da Feira.

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