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Direto de Brasília: Baianos do PSD devem confirmar voto pró-Dilma

VOZ DE FEIRA
Os cinco deputados baianos do PSD – Antônio Brito, José Nunes, Sérgio Brito, Fernando Torres e Paulo Magalhães, se reúnem na noite desta quarta-feira (13) com o senador Otto Alencar. Presidente estadual do partido na Bahia e próximo ao ministro das Cidades, Gilberto Kassab, Otto faz parte da dissidência da sigla que vota com o governo contra o impeachment.
Dos 36 deputados federais em atividade no PSD – cinco estão licenciados e não se sabe ainda quantos devem reassumir antes de domingo (14) – o partido deve dar no máximo 12 votos para a presidente Dilma Rousseff. Este 1/3 é a conta que a petista precisa para impedir a continuidade do processo no Senado.
Este percentual é um dos argumentos do PSD para que Kassab não entregue o ministério. Além desse, os governistas defendem que a saída dele seria o “tiro de misericórdia”.
Contudo, esta é a conta estimada para cima. No mínimo, pelo compromisso assumido hoje por pessedistas, serão oito votos contra o impedimento. O líder do partido Rogério Rosso deve orientar a bancada a votar em favor do impeachment.
No final da tarde a presidente se reuniu com diversas lideranças partidárias. A ideia é barrar a sensação de avalanche aventada pelos adversários, principalmente, após a declaração de fechamento de questão do PRB, a orientação pró-impeachment do PP e outros anúncios.
Interessante ressaltar o pedido da articulação do Planalto para que os partidos não fechem questão em favor do impeachment. Este é um instrumento utilizado para evitar punições aos deputados que optarem por votar com o governo. Existe uma diferença entre fechar questão na bancada e orientar a bancada a votar de um jeito. O PRB é exemplo do primeiro, e o PP do segundo. Entre os progressistas, a presidente deve conseguir até oito votos contrários ao impedimento.

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