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Medidas na reforma da previdência, do governo Bolsonaro, será extremamente danoso aos Policiais Militares e Bombeiros.

Por Cloves Pedreira

Uma das metas principais, se não for a principal do governo Bolsonaro é sobre a reforma da previdência, e é sabido também, que será praticamente impossível aprová-la, caso o Governo Federal não conte com o apoio dos governadores, que por sua vez deverá condicionar os seus apoios à reforma a solução para suas demandas como perdão da dívida ou até a sua renegociação.

Os generais das forças armadas já colocaram à mesa uma proposta onde teriam seus salários ao do STM, (Superior Tribunal Militar)

Após a proposta dos generais, surge já praticamente pautada a  negociação com os governadores e a equipe econômica, que estenderiam o apoio da previdência incluindo os PMs e BMs, em troca do atendimento às demandas dos estados, e assim, os governadores não ficariam com o ônus da medida extremamente impopular, ações que desagrada ao povo, e que vai contra o desejo e as expectativas da nação.

Como as medidas prejudicará os Bombeiros e Polícias? É que os militares não terão como negociar reajustes salariais com os governadores, já que acontecendo a reforma, os governadores seguirão as regras impostas pela equipe econômica de Bolsonaro a militares federais, com exceção de reajuste salarial, pois o arrocho não atingirá os federais.

Os militares das forças armadas possuem uma rotina a totalmente diferente de Bombeiros e PMs, durante a carreira são submetidos a stress constante, e ao longo da carreira, geralmente acabam doentes, e depressivos, por exemplo; criação de novas graduações e postos, e alongamento do tempo necessário para aposentadoria destes profissionais, será extremamente danoso em todos os aspectos à classe.

Para termos uma ideia na Bahia não existe a graduação do segundo e terceiro sargento, bem como do segundo tenente.

Atualmente um soldado da PM, após 30 anos de serviço, chaga no máximo a 1 ª Sargento.

Caso seja incluída as graduações de 2 e 3 sargento, talvez com 30 anos de serviço os soldados nem chegaram a 1 sargento desvalorizando as carreiras, e reduzindo o soldo.

Triste Brasil!

 

 

 

 

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