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José Ronaldo: Culpado ou Inocente?

Por Cloves Pedreira

Estamos vivendo no Brasil a cultura da condenação sumária. Sempre que algum homem público tem o seu nome citado em uma determinada ação do MPE ou MPF, e esta é acatada pela justiça, as pessoas por vezes de forma insciente, em outras por pura maldade, dão caráter ou sabor político ao fato, no afã de denegrir ou desgastar seu opositor político.

Além destas linhas para condenação sumária, soma-se o fake news.

Incentivado pelos comentários sucessivos, principalmente nas redes sociais sobre denúncia do Ministério Público contra o ex-prefeito José Ronaldo de Carvalho e acatado pelo Juiz Dr. Antonio Henrique da Silva sobre suspeita de burlar a exigência de licitação em contrato com uma cooperativa de saúde [Coopersade] em abril de 2013 resolvi publicar esta matéria de minha autoria.

Eu entendo que as divergências políticas por diferenças ideológica é parte fundamental para democracia, mas não funciona como direito especial para uma condenação sumária, independente de religião, cor, raça, sexo, etnia ou linha política que defende.

José Ronaldo foi vereador entre 1983 a 1987, prefeito entre 2001 a 2008, 2013 a 2016 e 2017, escolhido pelo voto direto, ou seja pela vontade sagrada do eleitorado feirense que lhe concedeu vitória sempre no 1° Turno.

Foi também deputado estadual em 1987 a 1998, e deputado federal exercendo o mandato de 1999 a 2000.

Ronaldo foi diretor executivo na extinta Surfeira, trabalhou na Pneus Tropical, no Cedic, geriu como diretor o Hospital Dom Pedro de Alcântara, e finalmente trabalhou na Secretaria Estadual de Educação e Cultura.

Em nenhum momento, se ouviu falar, em um ato de desonestidade ou envolvimento com corrupção ativa ou passiva praticado por José Ronaldo, tendo por sinal, sempre, suas contas aprovadas em todas as gestões à frente da Prefeitura de Feira de Santana.

Neste caso específico havia uma necessidade de dispensar a licitação para a saúde não parar em Feira de Santana pois foi ano de mudança de governo, havendo a impossibilidade racionável para encaminhamento de um processo licitatório que sempre leva algum tempo para concretizá-lo para os resultados finais.

Sensato é aguardarmos os resultados de todo processo que por hora encontra-se nas mãos da justiça.

 

 

 

 

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